(RV) "Homens de uma certa inquietação interior; homens
animados pela dinâmica de ir para além de si; filósofos, ou seja, amigos da
sabedoria que, para além do conhecimento científico procuram o entendimento do
todo; homens que levam a razão às suas possibilidades mais elevadas; (homens)
que, seguindo as pegadas de Sócrates, se interrogam para lá da religião oficial
sobre a verdade mais sublime; (homens) que, como Abraão, partem ao chamamento
de Deus.
"Estes são alguns dos modos em que o Papa – no seu mais
recente livro sobre a infância de Jesus - tenta responder à pergunta: "Que
tipo de homens eram os Magos?". E continua: Eles são a humanidade que se
encaminha para Cristo, representam a esperança interior do espírito humano, o
movimento das religiões e da razão humana ao encontro de Cristo.
"Neste Ano da fé os Magos podem e devem acompanhar-nos.
Porque a fé nunca é uma coisa evidente. Uma fé óbvia não é fé. A fé é a alma de
uma peregrinação e de uma pesquisa sempre novas, à qual - como para os Magos -
não são estranhos a criação, as ciências, as tradições, as Escrituras, as
dificuldades da razão e da vida, o diálogo com quem se encontra pelo caminho.
Fé é caminho na esperança nesta nossa terra, nas situações muito concretas de
2013 que que começa. Os Magos são recompensados por um encontro surpreendente,
fonte de grandíssima alegria. Porque não o esperarmos nós também?"
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