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No emblema azul encontram-se os símbolos da dignidade pontifícia, os mesmos tomados pelo seu predecessor Bento XVI, ou seja, a mitra colocada entre as chaves decussadas de ouro e prata, ligadas por um cordão vermelho. No alto, vê-se o emblema da ordem de proveniência do Papa, a Companhia de Jesus: um sol radiante e resplandecente e no centro as letras IHS (iniciais da palavras latinas Iesum hominus Salvator - Jesus Salvador dos homens - nota do Sim, sou Católico), em vermelho, monograma de Cristo. Sobre a letra H encontra-se a cruz e debaixo dela três pregos de cor preta.
Abaixo, encontra-se a estrela e a flor de nardo. A estrela, segundo a antiga tradição heráldica, simboliza a Virgem Maria, Mãe de Cristo e da Igreja, enquanto a flor de nardo indica São José, padroeiro de toda a Igreja. Na iconográfica tradição hispânica, São José é representado segurando um ramo de nardo. Colocando em seu escudo essas imagens, o Papa quis manifestar sua devoção particular à Santíssima Virgem e São José.
Esta homilia é uma homenagem à misericórdia de Deus reproduzida na Liturgia das Horas da festa de São Mateus. Ela tem um significado especial na vida e no itinerário espiritual do Papa. Na festa de São Mateus de 1953, o jovem Jorge Bergoglio experimentou aos 17 anos, de forma muito especial, a presença amorosa de Deus em sua vida. Após a confissão, ele sentiu tocar o coração e experimentou a misericórdia de Deus que, com um olhar afetuoso, o chamou para a vida religiosa, sob o exemplo de Santo Inácio de Loyola.
Uma vez eleito bispo, recordando esse evento que marcou o início de sua consagração total a Deus em Sua Igreja, Dom Bergoglio decidiu escolher como lema e programa de vida a expressão de São Beda "Miserando atque eligendo", que colocou também no emblema pontifício.
Fonte: Rádio Vaticano