20 maio, 2013

O que é necessário para que um pecado seja considerado mortal?


Existem três condições necessárias que haja pecado grave

O Catecismo da Igreja Católica diz que “convém avaliar os pecados segundo sua gravidade”. Esse deve ser um fator observado por aqueles que se aproximam do sacramento da reconciliação. Diante disso, convém perguntar: você sabe o que é necessário para que um pecado seja considerado mortal?

A Igreja diz que “é pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente”. Logo, existem três condições que são necessárias para que uma coisa seja pecado grave. São elas: matéria grave, a consciência do erro e a resolução livre de praticar o ato. Se falta qualquer delas, não haverá pecado mortal.




Para ficar mais claro, estão listadas abaixo cada condição e sua explicação.

Matéria grave


A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos. Uma falta praticada contra um dos mandamentos do Decálogo incorre nesta matéria. Os delitos aqui podem ocorrer por pensamentos.

Veja também:


Para facilitar o entendimento: não é pecado mortal dizer uma mentira infantil, mas já o é prejudicar a reputação alheia com uma mentira.

Consciência do erro


O Catecismo da Igreja Católica diz que “o pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento”. A pessoa deve saber que o que faz é errado, pois não pode pecar por ignorância.

Veja o exemplo: se esqueci que hoje é dia de abstinência e comi carne, para mim não haverá pecado.

Quanto a ignorância acima citada, se a pessoa não quer informar-se (ter consciência, saber) só para não incorrer em um pecado mortal, ela já é culpada.

Resolução livre de praticar o ato


Não se pode cometer um pecado mortal sem a resolução livre de praticar determinado ação (ou omissão) contrária a vontade de Deus.

Um exemplo: não se pode pecar dormindo, por mais maldosos que se apresentem os sonhos, pois estes são uma ação involuntária.

Você pode encontrar mais informações sobre este assunto nos números 1846 ao 1872 do Catecismo da Igreja Católica.




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