Após um ano que o ISIS invadiu Mossul, o Prelado pediu “às pessoas que têm a responsabilidade de resgatar as comunidades cristãs deslocadas, cujos membros desejam voltar para casa”.
Em uma entrevista com a organização internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Arcebispo declarou: “A intervenção militar seria a ‘melhor opção’”.
“Pedimos a todos que pressionem aqueles que estão no poder, para que libertem o mais rápido possível todos os povos, para que possam voltar para suas casas e sigam com suas vidas”, assinalou o Arcebispo.
Os comentários do Arcebispo demonstram a frustração de numerosos clérigos do Oriente Médio com respeito à resistência do Ocidente de comprometer-se em uma ação em grande escala para enfrentar e vencer o extremismo na região, mas lamentavelmente esta ideia foi rejeitada por muitos líderes da Igreja.
Dom Moshe acrescentou: “Se o Ocidente fosse incapaz de redobrar seus esforços na luta contra o ISIS, deveria abrir suas portas aos cristãos e às outras minorias que procuram asilo”.
“Faço um chamado à comunidade internacional: Se não puderem proteger-nos, devem abrir-nos as portas para que possamos iniciar uma nova vida fora da nossa pátria. Entretanto, nós preferimos ficar no Iraque e estar protegidos aqui”, manifestou o Arcebispo.
Do mesmo modo, o Prelado comentou sobre sua situação: “Sou como alguém que está sonhando ou está bêbado. Não entendo o que está acontecendo ao meu redor. Isto é um pesadelo”.
Sobre as notícias relacionadas à destruição de objetos religiosos e Igrejas em Mossul, o Arcebispo indicou: “Não sabemos nada sobre as nossas Igrejas e monastérios, porque não temos ninguém em Mossul que nos ajude com esta informação. Todo o patrimônio cristão está em Mossul e em Qaraqosh”.
Fonte: ACI Digital
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