Publicado originalmente em Aleteia
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- The Benedictine Monks of Norcia - |
Nas montanhas da Úmbria, no coração da Itália, onde São Bento nasceu, um grupo de jovens monges beneditinos (sua média de idade é de 33 anos) tem feito nome com a cerveja Birra Núrsia. "A ideia original era ajudar nas despesas", explica o pe. Cassian Folsom, prior do mosteiro de Núrsia. "Mas foi muito mais do que isso, porque a cerveja, e a boa cerveja em especial, é uma ponte entre os monges e o resto do mundo".
Agora, os monges estão chegando ao “resto do mundo” com outro amor universal: a música.
Depois deste feito, o selo De Montfort se uniu aos monges de Núrsia para lançar “Benedicta: Canto Mariano de Núrsia”, um álbum com hinos e cantos gravados no próprio mosteiro de Núrsia e que está há quatro semanas no topo da mesma lista da Billboard.
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"O canto faz parte do ar que respiramos", explica o pe. Folsom, "e, como nós cantamos tantas vezes, ele se torna muito natural depois de alguns anos. A música é importante para nós, especialmente como oração. Mas mesmo quem a ouve sem qualquer conhecimento de fundo ficará atraído, penso eu, pela sua beleza pura e pela sua qualidade mística. Esta música vem sendo cantada ao longo de séculos e séculos. Além disso, os textos poéticos têm uma riqueza extraordinária. A combinação das melodias e do texto produz um resultado extraordinário".
Excetuando “Bells from the Basilica” (“Sinos da Basílica”), que abre o álbum, “Benedicta” é todo em latim. Frases como “Ave Maria” e “Salve Regina” serão familiares para muitos, mas a força do álbum está na própria experiência de ouvi-lo. As orações a Maria fazem parte da vida dos monges e a sua naturalidade permite que a beleza rítmica do próprio canto conduza o ouvinte para o mar aberto da mística. As vozes dos outros se espalham como a fumaça do incenso, unindo cada faixa à seguinte numa oferta límpida e sincero a Deus. Os monges beneditinos se comprometem com a “conversatio morum suorum”, a conversão da alma ao longo da vida, e este é o convite que o seu canto estende ao ouvinte.
São Bento de Núrsia, o homem em cujo local de nascimento os monges trabalham e cantam orando, continua a ser inspiração não só para os beneditinos, mas também para os leigos. Cristãos de todos os lugares discutem a "opção beneditina" de formar comunidades cristãs que espelhem as palavras proféticas de Bento XVI sobre uma Igreja encolhida em número, mas revitalizada em autenticidade. E o modelo de oração, paz, música e trabalho da comunidade de Núrsia é mais do que uma opção oportuna: é uma opção atemporal.
Fonte: Aleteia
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