(Texto publicado em 05/11/2015) Com um vídeo de cunho feminista e em forma de protesto, o documentário "Olmo e a Gaivota" estreia no Brasil nesta quinta-feira, 5 de novembro de 2015. A diretora Petra Costa lançou a peça que chama-se "Meu Corpo, Minhas Regras".
Além da posição citada acima, o vídeo tem afirma que a mulher tem livre decisão sobre o seu próprio corpo, podendo assim decidir abortar ou não uma criança, afirmação esta que é contrária aos desígnios de Deus, visto que um dos mandamentos é "não matarás" (Ex 20, 13).
Os artistas que aparecem nas cenas são alguns que figuram na Globo: Bruna Linzmeyer, Barbara Raquel Paz, Johnny Massaro, Nando Alves Pinto, Ricardo Targino, Alexandre Borges, Julia Lemmertz, Mumu, Nanda Costa, Gus Machado.
No início, o vídeo questiona sobre o que se passa na cabeça de uma mulher durante a gravidez e faz vários comentários. Dentre as falas, ouve-se que "falar de gravidez é um tabu milenar". Ainda há um dizer ofensivo e desrespeitoso a Nossa Senhora, onde dizem que a virgindade dela é apenas um erro de tradução.
O Catecismo da Igreja Católica, em seu número 2270, vai dizer que "a vida humana deve ser respeitada e protegida, de modo absoluto, a partir do momento da concepção". A partir da concepção, não é somente um feto que está no ventre da mulher e sim um ser humano, uma nova vida.
Veja também:
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- O corpo e as regras
"Desde o primeiro momento da sua existência, devem ser reconhecidos a todo o ser humano os direitos da pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo o ser inocente à vida" (CIC, §2270).
O vídeo comenta sobre o fato de não existir no cinema ou na literatura uma espécie de pesquisa que investigue o que se passa na cabeça de uma mulher durante os nove meses de gravidez. E alguém pode dizer o que se passa na cabeça de uma vida que acabou de ser concebida? Alguém pode falar sobre o que aquela criança passa durante nove meses no ventre de sua mãe? Alguém pode descrever a tristeza de ser abortado?
As regras de qualquer ser humano nunca serão maiores que as leis de Deus. Por mais que o vídeo queira dizer que as regras do próprio corpo é cada um que determina (seja homem ou mulher), é apenas um equívoco persistente sobre o qual a Igreja já cansou de pronunciar, seja por meio dos documentos ou pronunciamentos de suas autoridades.
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