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“Penso com afeto a este caro irmão que na sua longa e fértil existência testemunhou com alegria o Evangelho e serviu docilmente a Igreja, no início na diocese de Veneza e, depois, com primoroso afeto junto ao Papa São João XXIII", disse o Papa Francisco em sua mensagem de pesar.
Com a morte do Cardeal Capovilla, o Colégio Cardinalício passa a ter 213 cardeais, dos quais 114 eleitores e 99 não-eleitores em Conclave.
Quem foi o Cardeal Capovilla?
João XXIII e seu secretário pessoal, Pe. Loris Capovilla Foto: Archivio Felici/Farabola |
Capovilla foi catequista em escolas de ensino médio, capelão em um Seminário e exerceu ministério como capelão em uma casa de detenção de menores. Foi ainda capelão em um hospital de doenças contagiosas e capelão militar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1949, foi diretor do semanário diocesano La Voce di San Marco e redador da página Avvenire d'Italia, um jornal dos bispos italianos. Capovilla teve sua habilitação como jornalista registrada em 1950.
De março de 1953 a junho 1958, foi secretário Patriarca de Veneza, o Cardeal Angelo Roncalli, que em outubro do mesmo ano seria eleito Papa João XXIII e faria do Padre Loris Capovilla Prelado Doméstico de Sua Santidade, função que exerceu até a morte deste pontífice.
Em 1967, já durante o pontificado de Paulo VI, Loris Capovilla foi ordenado Bispo e o lema episcopal escolhido foi o mesmo de João XXIII: Oboedientia et Pax (Obediência e Paz).
Dom Loris foi criado Cardeal pelo Papa Francisco no Consistório de 22 de fevereiro de 2014.
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