A Arquidiocese do Rio de Janeiro divulgou nota informando não ter autorizado nenhum membro do clero arquidiocesano ou qualquer outra pessoa a falar em seu nome acerca do atual processo político da cidade carioca. O texto da Arquidiocese foi publicado após um grupo de padres e representantes de movimentos, pastorais e paróquias publicarem um manifesto a favor de um dos candidatos à prefeitura que está disputando o segundo turno das eleições municipais.
O texto do manifesto faz uso de palavras de cunho apelativo como caridade, promoção da pessoa humana, opção preferencial pelos pobres, além de citar o Papa Francisco para buscar induzir o voto em determinado candidato.
"Os cristãos não podem fazer como Pilatos e lavar as mãos", declara o manifesto.
Diante do manifesto, a Arquidiocese além de reforçar a sua posição apartidária, informou que "não é possível compactuar com posições que entram em confronto com princípios contrário aos valores cristãos".
"O voto do católico só poderá assim ser considerado se os programas dos candidatos merecedores desse voto também estiverem em comunhão com os princípios humano-cristãos", destaca a Arquidiocese.
O texto do manifesto acabou por ocasionar o "escândalo da desunião". Diante disso, a Arquidiocese do Rio de Janeiro convidou os cristãos a se unirem em Cristo "para a missão evangelizadora numa Igreja em saída, que caminha junto com seus pastores", concluiu a publicação da Arquidiocese.
Confira a íntegra da nota publicada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro no link abaixo:
http://arqrio.org/noticias/detalhes/5020/nota-de-esclarecimento
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