Em nota dirigida à Arquidiocese de Goiânia, a organização do evento se desculpou pelo transtorno causado pelo material publicado e reconheceu a importância da Igreja Católica na vida das pessoas. “Reconhecemos os trabalhos sociais e de caridade da Igreja, e no poder do perdão e da paz para solução de conflitos”, declara a nota que é assinada por João Lucas Ribeiro, produtor responsável pelo evento.
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Na nota, João Lucas afirma que interesse com a identidade visual do evento foi apenas de levantar o debate sobre a liberdade de expressão e o direito artístico de artista da cidade. “Em 15 anos de Festival Vaca Amarela, sempre convidamos um artista expoente da cena artística de Goiânia para fazer a nossa identidade visual”, explica.
De acordo com a nota, a partir do momento em que a organização do Festival percebeu a indignação de várias pessoas, tiveram a consciência de voltar e trocar o material de divulgação.
Segundo João Lucas, a imagem ofensiva aos católicos foi retirada do material de divulgação antes de ser enviado à gráfica por conta do desconforto causado. “Não é nossa intensão que o conflito continue”, reiterou.
A Arquidiocese de Goiânia, após receber o pedido de desculpas por parte do Festival Vaca Amarela, também emitiu nota afirmando ter acompanhado “desde o início as publicações de divulgação do Festival Vaca Amarela, em que uma imagem de Nossa Senhora das Graças foi profanada”.
“Desejosa de testemunhar a prática do perdão, a Arquidiocese aceita o pedido de desculpas formulados pela produção do Festival Vaca Amarela”.
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